Há amizades que morrem pela velhice e pelo tempo. Outras terminam por nunca saírem do estado de juventude e imaturidade. Nuns casos sofremos, noutros não: somos nós até que declaramos o óbito. Nunca sabemos, ao começar uma amizade, como é que vai ser dessa vez; não conseguimos antecipar o que quer que seja. Na amizade, toda a sabedoria que adquirimos, quando a adquirimos, é sempre histórica e retrospectiva. Não existe uma filosofia da amizade. Quando muito, existem histórias da amizade. Vivemos segundo o passado.
07/10/2009
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